No cronograma atual do Brasil, a vacinação dos integrantes da segurança pública será depois dos detentos. Isso mesmo: os policiais, que se arriscam diariamente na rua, inclusive, garantindo os decretos dos governos, só vão ser vacinados depois dos presos.
A presidente da Associação de Delegados (AdepolRN), Taís Aires, até questionou a medida na semana passada, em artigo. "Não se está discutindo se uma vida vale mais do que outra. O cerne da questão aqui é priorizar quem desestabiliza a sociedade, em detrimento de quem a defende. E mais: estatisticamente, pois o número de contágio e morte entre policiais é infinitamente maior do que da população carcerária", escreveu.
Nesta segunda-feira (22), mais um policial morreu. Desta vez, o sargento Jurandir. É preciso fazer algo, urgentemente.
Gustavo Negreiros
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