Dona dos direitos de transmissão dos desfiles das escolas de samba em São Paulo e no Rio de Janeiro, a Globo precisará lidar com a rejeição aos eventos em 2022. Mesmo com o aumento de casos de Covid-19 e gripe, os órgãos públicos decidiram manter a realização da festa. A decisão é vista como contraditória, pois os blocos de rua foram cancelados
Em 13 de dezembro, antes da nova onda de coronavírus puxada pela variante ômicron e das internações por influenza, 87% dos brasileiros se posicionavam contra a realização do Carnaval em suas respectivas cidades neste ano. Outros 9% eram favoráveis, e 4% não souberam responder. Os dados são de uma pesquisa PoderData, que ouviu 3 mil pessoas.
Agora, com os telejornais da própria Globo noticiando diariamente o crescimento de internações e de pessoas afastadas do trabalho por causa das novas infecções virais, a aceitação aos desfiles nos sambódromos de São Paulo e Rio de Janeiro está ainda mais comprometida.
Questionada pelo Notícias da TV sobre a posição institucional em relação aos eventos, a dona dos direitos de transmissão do Carnaval 2022 informou que respeita as decisões do poder público. Leia a íntegra da nota abaixo:
Como detentora dos direitos de transmissão dos desfiles, a Globo tem absoluto respeito às decisões do poder público, das autoridades de saúde e dos organizadores dos eventos. Isso acontece não apenas com o Carnaval, mas com qualquer evento ou competição impactada pela pandemia.
Comentários