Um monitor de sinais vitais caiu na cabeça de uma idosa que foi internada após passar 4 horas do lado de fora de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Natal. A mulher aguardava atendimento desde a noite desta segunda-feira (18) e ficou ferida com o incidente.
Após a situação, Maria Eremita, de 81 anos, precisou ser transferida para o Hospital Walfredo Gurgel, onde deve passar por uma tomografia na cabeça. Ela está intubada após um infarto.
"[Fui informada] que durante o procedimento de um leito ao lado, o monitor que monitora os sinais vitais da minha vó caiu na cabeça dela, gerando um corte na região da cabeça e ela agora vai tentar ser transferida pro Walfredo Gurgel pra ver se foi apenas danos estruturais ou se teve algum dano neurológico", explicou Ana Carolina, neta da idosa.
"Eu consegui entrar pra ver a lesão da minha vó. Ela continua intubada, em como induzido, e agora com esse dano estrutural, mais um agravante do quadro clínico dela", complementou. Ela explicou que o acidente aconteceu devido a uma reanimação de um paciente que estava ao lado da idosa. A Secretaria de Saúde de Natal (SMS) disse, por meio de nota, que a idosa foi regulada e transferida na tarde desta terça-feira (19) para o Walfredo e que não faltou oxigênio "em momento nenhum".
"Sobre corte na cabeça da paciente a SMS Natal lamenta o ocorrido e vai se reunir com a direção e equipe médica para saber o que de fato aconteceu e adianta que foi prestado todo socorro necessário", disse o comunicado.
Espera por um atendimento
Com unidades lotadas em Natal, a idosa passou quatro horas do lado de fora da UPA Potengi, na Zona Norte, esperando atendimento.
Durante a espera, o oxigênio da ambulância acabou e foi preciso improvisar uma ligação com um ponto de oxigênio na parte externa do prédio. A família disse que só conseguiu atendimento após a intervenção de uma advogada.
Após a espera, a equipe de saúde da unidade constatou que dona Maria Eremita infartou. Ela teve uma piora na manhã desta terça-feira (19), com uma infecção.
A unidade de saúde justificou a demora pelo atendimento devido a superlotação nos hospitais.
Portal 96 FM
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