Desde do início da gestão da secretária da Secretaria Estadual do Trabalho, Habitação e Assistência Social (SETHAS), professora Íris de Oliveira, os fornecedores de programas sociais, que são custeados pelo Fundo de Combate à Pobreza, sofrem com frequentes atrasos nos pagamentos dos serviços prestados ao Governo do Estado.
Contudo, há mais de 100 dias sem receber, os fornecedores já começam a se preparar para suspender o fornecimento diário de alimentação a população potiguar, como o programa do leite e de restaurantes populares. A situação está tão séria que algumas dessas empresas já recorreram a empréstimos bancários para conseguirem manter os referidos programas funcionando ou se viram obrigadas a demitindo funcionários por não conseguirem honrar com sua folha.
Com essa atitude, sai prejudicado não só os que estão passando fome, mas mata toda uma cadeia produtiva, já que estamos falando de mais de mil pais e mães de famílias que estão na iminência de perder seus empregos com os fechamentos dessas empresas que tiveram sua saúde financeira prejudicada com a falta de pagamento por parte do governo.
Os fornecedores informaram que já procuraram a SETHAS por diversas vezes, mas a única resposta que obtiveram é que os pagamentos já foram processados, mas que não existe previsão de pagamento e que dependem do Secretário de Planejamento, Aldemir Freire.
Os credores estão sustentado programas que são de responsabilidade do Governo do Estado, sem nenhuma previsão de recebimento.
É lamentável.
Gustavo Negreiros
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