O secretário Aldemir Freire, de Planejamento, tentou explicar na imprensa o equilíbrio das contas do governo durante a gestão da governadora Fátima Bezerra (PT). Para isso o SINSP afirma que ele confirmou todo o discurso do Sindicato durante a luta contra a reforma da previdência, de que o governo queria fazer caixa e gerir o Estado com o dinheiro dos servidores.
Aldemir Freire apesentou dados que mostram a queda de 32,4% das despesas com a previdência em 2021, em relação a 2020. Saindo de R$ 135,1 milhões para R$ 91,2 milhões, e disse: “não se enganem: não foi milagre e não foi ajuda de Bolsonaro. É trabalho e planejamento”.
A explicação do secretário de Planejamento confirma o discurso de Janeayre Souto em 27 de julho de 2020, durante as discussões da PEC da Morte: "O Governo do Estado quer fazer caixa confiscando parte dos salários dos servidores, sem dúvida, nós afirmamos isso aqui, e não temos nenhum receio de dizer isso", afirmou Janeayre.
Confira abaixo nota publicada pelo SINSP em seu site oficial.
Aldemir apoia reforma que atacou servidores
Aldemir se mostra a favor de uma reforma que diminuiu a taxação dos aposentados e pensionistas do teto previdenciário, acima dos R$ 6 mil para R$ 3.500,00. E pior, a proposta inicial do governo era de 1 salário mínimo, e depois que o SINSP, junto com o Fórum dos Servidores, lutou contra a reforma da previdência na ALRN, conseguiu aumentar esse valor para R$ 3.500,00.
Aldemir se mostra a favor de uma reforma que faz com que as pessoas trabalhem mais anos e demorem bem mais para se aposentar. Uma reforma que faz com que as mulheres fiquem bem mais tempo no local de trabalho.
Aldemir Freire é favorável a uma reforma que diminuiu a pensão por morte e que faz com que professores passem mais anos na sala de aula. E só não é mais tempo ainda para mulheres, pois o SINSP batalhou para que a proposta do governo fosse alterada na Assembleia Legislativa.
“Os servidores tiveram que se sacrificar para que o governo pudesse pagar seus próprios salários. A reforma da previdência aumentou as alíquotas e obrigou a quem era isento a pagar o IPERN. Esses servidores tiveram redução salarial, tiveram menos dinheiro para comer, pagar suas contas, comprar seus medicamentos... Tudo isso para que o governo pudesse fazer caixa. Um verdadeiro absurdo”, afirmou a presidenta do SINSP, Janeayre Souto.
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