O pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos, Sergio Moro, minimizou na noite desta quarta-feira (29) a ligação entre o operador financeiro Alberto Youssef e seu atual aliado, o senador Alvaro Dias. Em vídeo publicado nas redes sociais, o ex-ministro da Justiça disse que sua campanha eleitoral aina nem começou, “mas todo dia criam uma fake news” contra ele.
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Moro também fez referência à investigação que apura se houve conflito de interesses entre ele e a consultoria norte-americana Alvarez & Marsal —administradora judicial da Odebrecht. O ex-juiz da operação Lava Jato ocupava o cargo de sócio-diretor da empresa desde novembro de 2020.
“A campanha nem começou, mas todo dia criam uma fake news contra mim. Já tentaram me associar a Odebrecht. Agora, me acusam de ajudar o doleiro Youssef. Mas vejam, pelo amor de Deus, a verdade aqui é uma só: eu mandei prender o Youssef Não foi uma vez. Foram duas vezes, assim como decretei a prisão do Lula, do Eduardo Cunha do Sergio Cabral. Eu mandei prender muita gente, sempre por corrupção e lavagem de dinheiro.”
Contexto Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, Álvaro Dias recebeu R$ 21.000 (cerca de R$ 88.000 em valores atuais) de duas empresas de Youssef. Na época, o político estava em campanha por uma vaga no Senado, em 1998.
Youssef foi um dos principais delatores da Lava Jato. O operador financeiro foi condenado a mais de 100 anos de prisão em vários processos. Como assinou acordo de delação, ficou apenas 3 anos preso.
Mais cedo, Moro também saiu em defesa do senador Álvaro Dias. “Eu nem conhecia o senador. Ninguém sabia quem era Alberto Youssef na época. Ele começou a ser processado em 2003, no caso Banestado. Depois, foi condenado, preso na Lava Jato”, disse em entrevista à Rádio Capital FM, do Mato Grosso, nesta quarta-feira (29).
Poder 360
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