A transexual Juju Oliveira, que em agosto do ano passado veio a público revelar ser vítima de bullying e que é chamada de "Fofão" nas ruas por ter o rosto deformado após colocar silicone industrial, tem usado as redes sociais para pedir ajuda financeira.
"Não tenho como me sustentar. Por isso preciso, sim, pedir Pix", diz ela num post, revelando que não tem recebido mais ajudas. "Fico muitas vezes sem almoçar, tenho que ir dormir com fome, pedindo pix e ninguém ajudando. Por favor, me ajudem", escreveu em outra publicação, compartilhando seu e-mail para a doação através de Pix.
No ano passado, ela criou uma vaquinha virtual com a finalidade de fazer uma cirurgia. Na época, foi acusada por internautas de usar o dinheiro para comprar moto e roupas. Em abril, Juju veio a público dizer que doou os R$ 20 mil arrecadados para uma instituição de caridade. Desde então, vem contando com a ajuda dos internautas para viver.
A gaúcha, de 30 anos, trabalhava na rua fazendo programas. Em 2017, ela realizou o procedimento no rosto numa clínica clandestina e pagou para colocar 250 ml de silicone industrial, que foram espalhados por bochecha, nariz, queixo e maxilar.
Em julho deste ano, ela contou que descobriu, através de um exame, que o produto injetado em seu rosto não seria silicone industrial, mas, sim, óleo mineral, o que teria provocado sua deformação.
"Eu paguei por silicone industrial. O rosto ficou muito diferente. Hoje fui buscar o exame e descobri que não se trata do silicone. Eu fui três vezes na pessoa que aplicou e olha o que colocaram no meu rosto: óleo mineral. E o que é o óleo mineral? Laxante para cagar! Eu fiz a primeira bombação, não vi resultado. Fiz três vezes. Encheram a minha cara de laxante. No primeiro ano ficou muito bom, e depois não parou de aumentar, deformar", contou ela a seus seguidores no Instagram.
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