Os governadores de Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Goiás e Rio de Janeiro se uniram para pegar carona no movimento legislativo que tem pautado as regras mais duras para saidinhas de presos e planejam novas leis na área da segurança pública, tema com forte apelo eleitoral em 2024.
Nas próximas semanas, o grupo deve apresentar pelo menos três projetos aos deputados na Comissão de Segurança Pública. Uma das vontades, segundo interlocutores, é aumentar o período de um sexto da pena cumprida para garantir a migração do regime fechado para o semiaberto.
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, deve organizar pessoalmente um seminário com representantes de cinco estados para debater os desafios na área. Devem ser representados os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Norte e o Distrito Federal.
A Câmara ainda espera a sanção de Lula (PT) ao projeto que restringe as saídas temporárias dos presídios. Caso ele decida vetar o projeto, já há um movimento para brigar pela derrubada do veto. Diminuir benefícios a criminosos e endurecer punições são as metas dos deputados de oposição ao governo Lula depois da aprovação do projeto.
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