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Homem confessa ter matado esposa após discussão por futebol, diz PM

Reprodução

A empresária palmeirense Érica Fernandes Ceschini tinha acabado de chegar em casa no último sábado (30), junto com o marido corintiano, Leonardo Souza Ceschin, após comemorar a segunda Taça da Libertadores conquistada pelo seu time. Depois de algumas horas, ela foi encontrada morta no apartamento onde morava com a família no bairro de alto padrão São Domingos, na Zona Norte de São Paulo, segundo a PM (Polícia Militar).

Assim que voltou para residência, o casal de 34 anos se despediu dos primos dela, que foram embora após ficar no apartamento para tomar conta dos filhos do casal: os gêmeos Enzo e Lorenzo, de 2 anos, que já estavam dormindo no quarto.


Porém, o clima festivo desapareceu logo em seguida, com Érica sendo encontrada morta sobre uma poça de sangue e o marido confessando o crime, de acordo com a polícia.


No BO (Boletim de Ocorrência), ao qual o UOL teve acesso com exclusividades, os policiais militares que atenderam ao chamado relatam que "Leonardo abriu a porta e retornou para junto da mulher, deitando ao lado dela".

Uma das versões no BO é de que o homem admitiu o crime e menciona "desavenças" por causa do futebol e a final da Libertadores da América.

Segundo a polícia, a vítima, que trabalhava no ramo de produtos médicos e hospitalares, parecia ter "lesões nas pernas e costas, aparentemente por instrumento cortante, sendo que havia uma faca próxima a ela".

Os gêmeos, até a noite de hoje, não sabiam do assassinato da mãe.


Três versões do crime

O BO apresenta três versões do ocorrido. O primeiro relato feito pelo PM que atendeu a ocorrência indica que a mulher havia tentado matar o marido e, em seguida, tirado a própria vida no interior do apartamento.

Já Leonardo, que estava ferido no abdome, contou inicialmente aos policiais que "Érica o atacou com a faca, atingindo-o no abdome, e cometeu suicídio". Mas, logo em seguida, o corintiano mudou a versão.

"[Após ser atingido] Ele [Leonardo] conseguiu tomar-lhe a faca e desferir vários golpes que causaram a morte dela, entendendo [ele] que acabou se excedendo", informou a polícia.


Mais adiante, Leonardo admitiu o crime, segundo a PM: "O motivo de tudo foi [sic] desavenças devido a cada um ser torcedor de um time de futebol diferente, observando a final da Taça Libertadores da América: ela palmeirense, ele corintiano", descreve o boletim de ocorrência.


Imediatamente, os policiais deram voz de prisão e o conduziram ao Hospital do Mandaqui, na Zona Norte da capital paulista.


Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo, o caso foi registrado em flagrante como homicídio qualificado pelo 33º DP (Pirituba), que comanda as investigações. O suspeito, que trabalha como vendedor, está preso preventivamente.


Ele foi submetido a uma cirurgia ainda na madrugada de domingo (31), razão pela qual, segundo o B.O, ainda não havia sido interrogado. O apartamento passou por perícia e a faca foi recolhida.

A recepção do Hospital do Mandaqui informou ao UOL que não presta informações sobre estado de saúde de seus pacientes por telefone, apenas no local — Leonardo segue internado, sob custódia da PM.


Procurada pela reportagem, a advogada Alessandra Martins Cordeiro, que defende Leonardo, não retornou o contato. O texto será atualizado caso a defesa se pronuncie.


Com informações de UOL


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