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Juíza de Martins é encontrada morta com tiro na cabeça


Foto: Divulgação

A juíza de direito Mônica Maria Andrade Figueiredo, que era natural de barra de Santana, no estado da Paraíba e ocupava a titularidade da Comarca de Martins, no Oeste potiguar, foi encontrada supostamente pelo marido, João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, titular da 1ª Vara da Infância e Juventude de Belém, com um tiro na cabeça, dentro de um carro de sua propriedade na garagem do prédio onde ele reside.


Hoje pela manhã, o esposo levou o corpo da companheira para a delegacia de homicídios de Belém, capital do Pará, onde contou que a esposa teria cometido suicídio dentro do veículo.


Mas existe inúmeras controvérsias sobre o que narrou o também juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, marido de Mônica Maria. Inclusive a administração do prédio nega que o suposto suicídio tenha sido cometido no local apontado por João Augusto.


Anderson Souza Alves, gerente do condomínio Rio Miño, onde o juiz mora, afirmou que o juiz João Augusto não mora no prédio há pelo menos cinco anos. E nunca viu ou ouviu falar da juíza Monica. Em entrevista por telefone à redação do site O Liberal, ele informou que conversou com os porteiros e moradores. Não houve nenhum registro de entrada ou saída de ambos, nem mesmo como convidados ou moradores. Também não houve qualquer ocorrência notada, como barulhos estranhos, brigas, muito menos o barulho de um tiro. No BO, além de apontar o residencial como local da morte da juíza Mônica, o juiz deu esse endereço como o de residência dele. Já o administrador Anderson Souza reforçou que desconhece que o magistrado ainda mantenha um apartamento no prédio. A polícia civil do Pará investigará o caso.


João Augusto e Mônica Maria de Andrade Figueiredo de Oliveira, casaram em julho de 2021. Ela já tinha dois filhos, um adulto e uma adolescente, do primeiro casamento.

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