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Mesmo com histórico de corrupção, Odebrecht ganha licitação bilionária na Petrobras





O retorno das construtoras Andrade Gutierrez e Novonor, anteriormente conhecida como Odebrecht, às operações na Refinaria Abreu e Lima (Rnest), tem gerado repercussão no cenário político e econômico do Brasil. Esta refinaria, que foi o epicentro da Operação Lava Jato, um dos maiores escândalos de corrupção do país, volta a ser o centro das atenções com a retomada das obras por essas empresas.


De acordo com informações divulgadas pelos jornais Estadão e Folha de S.Paulo, ambas as empresas foram selecionadas em licitação para concluir a Rnest, com previsão de início das obras para o segundo semestre de 2024.


A Consag, filial da Andrade Gutierrez no mercado privado, assegurou os lotes A e B, com um valor total de cerca de R$ 3,7 bilhões. Enquanto isso, a Tenenge, uma empresa da Novonor, antiga Odebrecht, foi responsável pela aquisição dos lotes C, D e E, totalizando um valor superior a R$ 5 bilhões.


Desde o desenrolar da Operação Lava Jato, que revelou esquemas de corrupção em projetos da Petrobras, ambas as empresas enfrentaram uma escassez de grandes projetos.


A Odebrecht, por exemplo, estava impedida de participar de licitações da petroleira até o ano passado. Já a Andrade Gutierrez foi liberada em 2017, marcando este seu primeiro grande projeto desde o escândalo.


Histórico de corrupção


A Refinaria Abreu e Lima possui um histórico de corrupção durante o primeiro mandato do governo Lula e durante a administração de Dilma Rousseff.


O custo da refinaria ultrapassa os R$ 40 bilhões, um aumento de R$ 36 bilhões em relação ao valor estimado no início do projeto, que envolveu Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão.


Atualmente, a refinaria representa 6% da capacidade de refino da Petrobras e 15% de toda a produção de S10 da empresa.



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