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O naufrágio da nova política

A eleição de 2022 ficará marcada na história como símbolo deletério do discurso moral econômico e político.

A ideia de governo austero, de reformas, de princípios na gestão pública e de não ter político de estimação naufragou nessas eleições. Desde legislativa estadual até presidência da república.


Fato é que políticos ligados a polarização ou seja, que estavam com Bolsonaro ou com o Lula fizeram as maiores votações dessas eleições, e as figuras ligadas ao centrão também mantiveram boas expressões com voto de máquina e do fundão.


No RN o naufrágio do sentimento de nova política ficou muito claro com a eleição do Robinson Faria que conseguiu mais de 90 mil votos nas urnas pelo partido do Bolsonaro.


Forças políticas de direita com uma posição independente simplesmente deixaram de existir nessa eleição, com a exceção do MBL que manteve o mesmo número de deputados de 2018. O partido Novo por exemplo nem conseguiu passar da cláusula de barreira.


O que será do Brasil nesses próximos quatro anos? Seguiremos focados em um cabo de guerra entre forças e narrativas políticas? Para além dessa disputa, já envelhecida, com ares de 2018, como é que serão conduzidas as reais necessidades dos brasileiros?


Com todo esse cenário exposto encerro parafraseando um ícone da política que entrou grande e saiu pequeno nessa eleição de 2022 “estou profundamente preocupado com o país” Ciro Gomes.

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